domingo, 21 de março de 2010

Uma História que começa...


ONTEM DE NOITE EU ESTAVA DOIDINHO PORQUE QUERIA ESTAR EM BELÉM... Dois dos meus mais queridos amigos estavam casando (não tô contando o Felipe... ainda). E nos últimos anos eles têm sido uma parte tão fundamental na minha vida que é difícil não estar presente...

Conheci o Delage ainda antes de mudar pra Belém. Tinha acabado de ser aprovado na seleção, e estava esperando a hora de ir conversar com o Emmanuel na entrada do laboratório. Fiquei conversando com uma menina "de Juiz de Fora" que tinha feito seleção também (depois, descobri que a menina era de Rezende, no Rio, e ia ser uma das minhas melhores amigas...). Ela tava esperando o "Paulo" (quem conhece ele sabe porque as aspas!), e foi aí que conheci o Delage - com seu jeito manso, gentil e ponderado de ser. Ele disse 'oi' pra mim, 'vou demorar um pouco mais' pra Gis, e voltou lá pra dentro sem dar tchau... é o Delage.

Já a Line conheci na primeira festa na República. Ela olhou pra mim e disse 'Pensei que tu eras mais velho'. "É... prazer também?", foi minha resposta. Como assim eu era mais velho??? Depois ela me disse que tinha ouvido falar de mim pelo João Ilo, que sempre se referia como o "Aécio Borba Neto", e, claro, pessoas a quem as outras se referem pelo nome completo são mais velhas...

Daqueles dias em diante, Aline e Delage foram dois dos maiores responsáveis por eu me sentir bem-vindo em Belém. Se tornaram rapidamente dois dos meus melhores amigos, pessoas com quem eu podia contar e que sempre estiveram presentes quando eu precisei deles, e tive a sorte de poder estar presente quando precisaram de mim. Claro, é bem engraçado os dois modelos bem diferentes de apoio... a Aline, conversas sem fim, as vezes varando madrugadas... o Delage, a gente senta e simplesmente toma uma cachaça. Cada um do seu modelo, seu jeito, e sempre ali. Dividir o apartamento com o Delage e o Felipe no ano passado com certeza foi o meu ano mais feliz em Belém, dividindo a vida com dois grandes irmãos. E, se é pra falar dessas famílias que a gente escolhe, basta lembrar que a mãe da Aline já me considera um filho torto, então, dá pra sentir como faço parte da família desses dois...

Poucos casais acho que são tão parecidos, e tão perfeitos um pro outro... doeu muito ser um vermelho na festa de ontem, alguém que não poderia estar lá. É lógico que eu queria ter estado no casamento, poder nesse dia, que seria o mais importante de suas vidas, dizer o quanto desejo que o casamento dos dois seja feliz, e que eles possam ter uma longa e feliz vida juntos...

A Mari ficou ainda me dando notícia durante o casamento, de como as coisas iam indo... mas eu queria mesmo era estar lá. Fui dormir pensando nisso.

Mas aí acabei me tocando que o dia de ontem não foi só uma festa, mas uma promessa - uma promessa de dividir a vida inteira juntos. E, assim, essa história não é daquelas que um momento só faça a diferença... E que temos uma vida inteira pela frente, e que ao longo dos próximos anos, quero poder dividir parte dessa vida com eles.

Felicidades pra vocês dois! Amo vocês!

Inté,

A.N.

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