sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Uma vitória (em termos?)

ANTES DE MAIS NADA, é preciso dizer que acabou. Dizer isso é a melhor parte, sem dúvida - saber que, depois de meses sem saber do meu futuro, agora as coisas estão bem melhor definidas.

O último dia do concurso foi hoje, e o resultado foi dentro do esperado. Fiquei em segundo lugar, e o primeiro (e, provavelmente, o único a ser chamado) foi o Maia.

Pra variar, acordei às cinco e meia da manhã, e briguei pra me manter na cama até perto de sete horas. É impressionante como o tempo se arrasta nesses horas. Fiz tudo que tinha que fazer na maior das calmas, esperando os ponteiros andarem. Até que, professoralmente emparamentado, fui pra faculdade.

Entrando no CH2, no pátio interno - na área amavelmente apelidada de Núcleo de Gestalt, onde vários colegas gestalt-terapeutas ficavam de papo com o resto da turma inteira - encontrei alguns rostos conhecidos. Eram oito e meia.

Pouco depois de nove comecei minha aula. Tudo dentro dos conformes, no fim das contas: em um comentário que parece recorrente à minha defesa de monografia e de mestrado, as pessoas gostam de ver como mesmo nervoso, eu não me perco no assunto. Várias pessoas gostaram da forma como eu apresentei o tema, as convergências e divergências ente terapia analítico-comportamental e cognitivo-comportamental. Acho que exagerei um pouco na introdução, quando tentei contextualizar as duas terapias, mas terminei no tempo certo, entre 45 e 50 minutos depois de começar. Minha parte estava feita, e feita ao meu contento - restava agora esperar a divulgação do resultado.

Uma passada na cantina me permitiu encontrar algumas pessoas que estão entre minhas amigas preferidas lá da faculdade (companheiras dinossauras, pra usar o termo que rodou recentemente em nossos e-mails). De lá, fuga para o Grupo de Estudos Básico em Análise do Comportamento, o famoso GEBAC - lotaaaaaaaaaado, quase 30 pessoas em sala. Claro, nem todos serão analistas do comportamento, mas fico orgulhoso de ver a galera da liga ensinando bem os novatos. Aquela coisa: podem até sair da faculdade com ódio à AEC, mas vão sair odiando a AEC de verdade, não o que as pessoas dizem dela. Esse era meu principal objetivo quando era monitor.

Era meio dia e pouco quando encostei em frente à sala para esperar a hora da divulgação. Novamente, pessoas queridas me ajudaram a me divertir e contornar a ansiedade. Pouco depois de meio dia e meia, João Ilo abre a porta. Tá na hora.

(Nota: uns poucos minutos antes, o prof. Ricardo sai da sala pra ir ao banheiro. Eu quase me...)

Aí lê-se o resultado. Eu já estava conformado desde antes: queria era poder dizer, de verdade, fui bem no concurso. E assim foi.

Não vou reproduzir aqui as notas todas. Mas o que importa foi que tive uma nota próxima a do meu concorrente na prova didática (a aula de hoje); a prova escrita foi melhor que a dele, por uma margem que "pagava" e passava do que fiquei devendo da prova didática. Ou seja: juntando essas duas notas, eu tinha o melhor resultado.

Acontece que ainda tem a prova de títulos...

Como alguém que acabou de sair do mestrado concorre com alguém que já é professor há mais de cinco anos?

É, não deu. Ainda pesa o fato de que, na inscrição, eu não tinha defendido e, portanto, não devo ter sido avaliado como mestre, e sim como graduado ou (mais provavelmente) especialista. E o que fiquei atrás na prova de títulos baixou consideravelmente minha nota.

Mas esse episódio todo me lembrou quando fiz pela segunda vez prova pra monitoria.

Naquele momento, eu tinha terminado recentemente a disciplina experimental II. Não conhecia ainda nada, tava em meus primeiros passos na Análise do Comportamento. Aí concorri com uma menina que tinha sido monitora no semestre anterior, tinha formação, feito a disciplina opcional de terapia comportamental. Ela passou em primeiro com 9,2. Eu fiquei em segundo, com 9,1.

Acham que fiquei triste? QUE NADA! Comemorei muito. Como assim, um pivete como eu, cheguei colado assim? Mas saiu muito melhor que a encomenda!

Assim foi dessa vez. Eu não estava concorrendo com uma pessoa qualquer; estava concorrendo com o cara que foi repetidas vezes homenageado pelos alunos da unifor, em suas placas, por ele ser um bom professor. Mais do que isso, o cara foi essencial para que eu me tornasse um analista do comportamento, foi meu professor na formação em clínica, orientou grupos de estudo dos quais fiz parte e foi da minha banca na monografia. É alguém que tenho, além de amizade, grande respeito e admiração pelo profissional que ele é.

E eu ainda fiquei com uma média no concurso pra fazer frente a ele.

Saí muito orgulhoso de mim mesmo. Sei que ainda é só o começo da caminhada, que são os primeiros passos que ainda podem se arrastar um bocado. Mas se eu saí com alguma coisa desse concurso, foi a sensação de que estou indo no caminho certo. E que estou fazendo um trabalho bem feito.

Ah! Obrigado - de verdade - a todos que estavam torcendo. Foi bom contar com todo o apoio que tanta gente demonstrou. Valeu mesmo.

Agora... terça, Belém.

Vamos continuar.

Inté,

A.N.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Take 1

PRIMEIRAMENTE, desculpem pela mudança nos últimos dias no Blog. Sei que a maior parte das pessoas que lê o When the Stars Go Blue o fazem por achar alguns de meus textos divertidos, interessantes ou simplesmente melhores que o que têm disponível para ler. Eu juro que aqueles textos - crônicas do cotidiano, minha foca preferida disse um dia - voltam. Assim que eu conseguir voltar a escrever com calma. Até lá, esse blog fica para dar notícia a todos que o lêem para saber de mim...

Segundamente, para dar notícia: hoje foi a prova escrita. Yes, estamos descendo na montanha russa, baby.

Fazer uma prova desse tipo é complicado. A Liana disse logo: não tenho estrutura pra isso. Talvez, eu também não tivesse.

Cheguei na UFC às 7:40, ainda procurando uma caneta que eu me sentisse confortável com o trabalho que viria. Não achei. Mas, de qualquer forma, estava perto de oito ao lado do nosso amado poleiro, onde vi tantas aulas.

Encontrei lá meus dois concorrentes - uma que não conhecia, outro que é um bom amigo já de tempos atrás - aliás, o cara que me primeiro apresentou a Análise do Comportamento por qual eu viria a me apaixonar. O quarto não apareceu; desistiu preferindo outro concurso. Fazer o quê (eu queria tecer comentários mais extensos sobre isso, mas o fato de isso aqui ser um fórum público me impede).

A prova começou às 8 e 25. Três pontos sorteados na hora:

Ponto 06: Avaliação funcional como instrumento básico do analista do comportamento
Ponto 08: Possíveis processos comportamentais envolvidos na depressão
Ponto 10: Características e funções da relação terapêutica

O pior é que é uma tarefa de resistência. Entreguei a prova por volta de 12:15, depois de 14 páginas. Meus dedos doíam, fiquei um tanto tonto. Mas cheguei no final

Duas horas, começamos a leitura pública. Ao terminar, descobri que achei mais difícil assinar meu nome depois de 25 minutos de leitura que depois de 4 horas de escrita.

Agora é esperar. Amanhã, tenho o resultado da prova (se passei ou não), e se sim sorteio o ponto a ser apresentado na sexta.

Vejamos o que há de ocorrer.

Amanhã, mais notícias.

Cheers.

A. N.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O Alto da Montanha Russa

A SENSAÇÃO É QUE ESTOU NO ALTO DE UMA MONTANHA RUSSA. Ou quem sabe do Insano, aquele tobogã de seis andares de altura lá no Beach Park que é uma imensa queda livre. Mas a sensação não é a de que estou caindo, mas aquela incial; quando o carrinho dá uma parada antes de escorregar pra descida, ou que você desliza alguns poucos centímetros antes de cair do alto do brinquedo.

O carrinho passou os últimos quatro meses no trilho, mas no último mês, pegou velocidade. E desde a semana passada sobe até o alto.

A primeira queda-livre é amanhã. A segunda, acho que dois dias depois. Quem sabe? Amanhã eu sei.

Mas só no fim da semana sei se essa será a principal ou apenas mais uma das descidas.

Wish me luck.

Inté,

A. N.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Não faz muito sentido... ou faz?

NÃO FAZ MUITO SENTIDO.

No Líder da Doca, a seção de comidas diet fica exatamente de frente pra seção de chocolates.

Não faz muito sentido...

Ou será que faz?

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Dias Velozes

OS DIAS ESTÃO BEM RÁPIDOS... O blog anda sem posts novos porque, desde segunda, estou em Belém. Aqui, não estou lá com muito tempo de pensar, quiçá escrever (em tempo: "quiçá" é uma palavra ótima, não?).

As aulas do doutorado começaram na terça, enquanto ainda tento me virar para dar conta dos últimos detalhes do concurso, na próxima semana...

Na minha pasta de rascunhos de postagens, tem três posts esperando elaboração - alguns inclusive que seriam "sequências lógicas" de posts já publicados aqui no WTSGB.

Assim que tiver tempo, mando mais notícias...

Inté!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Pedras Rolantes vão parar

UM DIA, a farra acaba. A primeira notícia abaixo será triste para a música... e a segunda notícia é um excelente exemplo de porque.

Rolling Stones devem parar por causa de idade avançada

Os integrantes da banda Rolling Stones estariam prestes a anunciar o fim definitivo da banda. De acordo com o site Digital Spy, fontes próximas aos músicos disseram que esta turnê (A Bigger Band) será sua última, e o motivo seria a idade avançada da banda.

O vocalista Sir Mick Jagger tem 64 anos, o guitarrista Keith Richards, 63, o baterista Charlie Watts, 66, e o outro guitarista Ron Wood, 60. Se eles fossem planejar outra turnê mundial, já estariam próximos aos 70 anos, e isso tornaria o projeto inviável.

Eles estão juntos desde 1962 e a turnê, que já dura dois anos, encerraria a carreir da banda no último domingo, com show em sua terra natal, o Reino Unido.

Uma fonte disse: "Nos disseram que esta será a última turnê. Levaria anos para planejar outra. Mick e Keith estariam próximos aos 70 anos, e isso seria inviável."


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Keith Richards confirma ter "cheirado" o pai, mas sem cocaína

AP

O guitarrista dos Rolling Stones confirmou à revista Mojo ter mesmo cheirado as cinzas de seu pai, mas sem misturar com cocaína, de acordo com entrevista publicada pela revista britânica NME.


Richards diz que apenas "a parte da cocaína foi bobagem". "Eu disse que o preparei como cocaína e não com cocaína. Eu abri a caixa e disse 'tenho de fazer algo com papai'." "Quando tirei a tampa, um pouco de papai caiu por sobre a mesa da sala de jantar. Pensei: 'não posso usar a pá de lixo aqui'."

E completou: "O que descobri foi que ingerir seus ancestrais é uma forma respeitosa de... você sabe, ele se foi como se fosse uma iguaria", disse ele. O pai de Keith, Bert, morreu em 2002, aos 83 anos.

A declaração de que havia "cheirado" o pai foi quando a reportagem da NME perguntou qual teria sido sua pior experiência com drogas. Richards disse que foi quando puseram estricnina em suas drogas. Em seguida, relatou: "A coisa mais estranha que já cheirei? Meu pai. Eu cheirei meu pai. Ele foi cremado e eu não pude resistir em 'dar um teco' nele. Meu pai nem teria se importado. Ele não dava a mínima para nada. Desceu bem, e e eu ainda estou vivo."

A NME publicou na Internet a íntegra da entrevista, em que Richards ironiza aqueles que lhe dão "apenas seis meses de vida". "Um médico me disse que eu tinha só seis meses de vida, e eu já fui ao velório dele. Os obituários de jornais estão bastante interessados em mim nesse momento. Eu não confio em médicos. Não que não haja alguns bons, mas eu não confiaria na maioria deles."

Logo após as declarações, a assessoria de Richards negou que ele tivesse "misturado" o pai com cocaína, mas o autor da entrevista, Mark Beaumont, disse que está convencido de que o Rolling Stone não estava brincando quando falou o que fez com as cinzas do pai.

"Ele parecia estar sendo bem honesto sobre isso. Havia detalhes demais para ele inventar tudo", disse. "No mundo de Keith Richards, isso é provavelmente honrar com justiça seu pai."

Na mesma entrevista, quando indagado sobre qual a melhor coisa que viu na vida, Richards respondeu: "Quando uma mulher fica diante de mim com as pernas abertas."

Redação Terra

sábado, 18 de agosto de 2007

Pérolas do Orkut (O BLOG)

EXISTE MUITA GENTE SEM NOÇÃO NO MUNDO.

Aqui você acha algumas...


:: Pérolas do Orkut ::

Falo mais sobre isso adiante.

Uma propaganda um tanto bruta...

NA AV. SANTOS DUMMONT, em frente a um clube:

Bebeu e está dirigindo? Que chique!
Se o carro pegar fogo, será cremado!

Tem gente que só pega no tranco.


Se for dirigir, não beba... se for beber, me chame!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A Máquina do Tempo... pt 1 (2006)

LEMBREI DESSE POST QUE EU GOSTO BASTANTE. Ele foi publicado no fotolog há pouco mais de um ano... pra ver porque desenterrei, aguarde o próximo post. (Veja o original; o seguinte também é legal)

Inté

A Máquina do Tempo

Existem várias formas de se viajar no tempo. E nem estou falando de um carro nuclear nem teletransporte quântico de partículas para outras realidades... A melhor forma é a memória.

Ninguém ainda conseguiu explicar o que é a memória... pequenos pedaços da realidade que se agarram à nossa mente? Reminiscências dos grandes momentos que vivemos? Alguma energia presa em algum lugar do passado? Fantasmas que acompanham nossos passos? Pequenas relações entre neurônios no meio do nosso cérebro? Reviver partes do mundo que se parecem com a vida atual?

Talvez exatamente porque ninguém conseguiu explica-la, ninguém conseguiu inventar uma única forma de atravessar os portões de seus labirintos... e nos vemos atraídos para momentos do passado por vários caminhos diferentes. É assim que somos lembrados do passado-presente a partir de coisas mais inusitadas... é assim que um riso de criança te lembra seus irmãos quando pequenos, o cheiro de sundown traz imagens de praia, uma frase voca uma música, um gosto te lembra de casa, e o toque de uma pele macia te lembra das pessoas que te são importantes...

Pequenos gestos te lembram teus amigos, algumas palavras lembram seus pais. Uma música pode trazer de volta a excitação de um show, a tristeza de uma partida ou o calor daquele corpo colado no seu...

Não sei o que ela é, mas sei que quando lembramos, vemos, ouvimos, sentimos tudo de novo. Vivemos de novo. E, quando aprendemos que isso já passou, percebemos que aquele pedaço do mundo não volta mais...

A memória é mesmo engraçada. As coisas nem que ter acontecido para você lembrar delas...

Acho que é por isso que surgiu o que chamamos de saudade. Essa saudade do que já foi, do que será, e do que ainda vai ser... Esse pedaço que você tem que se acostumar que não vai voltar, e tudo que você pode tentar fazer é algo parecido que talvez possa até ser melhor – mas nunca vai ser aquilo que já passou...

A memória é, realmente, uma coisa engraçada. E a melhor máquina do tempo.


Aécio Neto
Belém, 11 de Maio, 2006
No rain in the horizon...

Saudades de muitas pessoas... demais para apenas um fotolog.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Teaser

UMA COISA QUE OS ESTÚDIOS DE CINEMA AMERICANOS ENTENDEM BEM, é o Marketing. Eles sabem preparar terreno e deixar a galera na expectativa.

As imagens abaixo já dizem tudo.

Inté!



quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Às vezes, o gosto é ruim mesmo...

DIAS ATRÁS O RAFAEL PUBLICOU NO BLOG DITO E DIZER UM POST SOBRE ESTAR AMARGO (confira). Ele dizia que a vida não tinha perdido o sabor, mas às vezes faltava tempero... eu comentei: O problema não é a falta de gosto, ou a falta de tempero, ou que o tempero está ruim. O problema, em alguns momentos, é que o gosto é ruim mesmo.

Esse meu comentário ganhou força poucos dias atrás. O tema da vez na berlinda dos meus estudos agora é depressão. Entre os textos que li, dois se destacam - um chamado Depressão: tradição e moda (Isaías Pessoti, 2001 - volume 7 da Coleção Sobre Comportamento e Cognição) e uma aula do prof. Roberto Banaco, da PUC de SP e do Núcleo Paradigma. Eles apontam que o problema - talvez o mais sério - não é que uma pessoa se sinta mal; mas as condições em nossa cultura que foram criadas e façam com que sentir-se mal seja considerado ruim.


Existe uma espécie de "Ditadura da Felicidade" em nossa cultura (ok, estou parecendo aqueles autores pós-modernos; mas vejamos se não sou tão esquizofrênico). O "correto" é estar feliz o tempo todo, ter relações sociais saudáveis e sem problemas, ser bem sucedido financeiramente e profissionalmente (não adianta só trabalhar no que você gosta - tem que faturar alto; o inverso é aceitável, mas pouco defendido). "Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão, filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão, ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão..." (acho que a música é do Renato Russo, mas já vi o Paralamas cantando, então não tenho lá muita certeza). Ah, já ia esquecendo: se for mulher, não pode ter espinhas, estrias, celulite ou gordura localizada; cabelos extremamente sedosos e lisos (o tempo todo; não interessa o vento); e uma barriga chapada e durinha 100% do tempo (como isso é possível dentro das condições fisiológicas naturais, não sei), e claro, a cintura precisa ter - no máximo - a circunferência do meu pescoço. Se for homem, é mais fácil - só é requerido não ter espinhas e evitar a barriga de cerveja. Ou de toucinho. Ou whatever.

O retrato da pessoa perfeita aí descrito, logicamente, só é possível em revistas e quadrinhos e desenhos animados. Sim, porque mesmo em filmes a maior parte do tempo ninguém consegue, na hora de usar uma pessoa de verdade... Até a Jennifer Connely fica feia em alguns filmes. Ela também envelhece, apesar de isso parecer estranho.

Mas, se você não se enquadra, te dizem que você tem que se sentir mal. Se teu emprego não te permite férias na Europa a cada seis meses (um ano??? Quem disse que só pode-se ir fazer compras em Paris uma vez por ano? Se não for a Paris, pelo menos Nova York, né?), ou se você como todos os seres humanos normais come em alguns momentos e descome em outros (que não se acumula nas unhas, deve-se dizer), se você convive com pessoas normais o que gera atrito em alguns momentos (e não no mundo dos Ursinhos Carinhosos)... então algo está errado. E, obviamente, é com você. Voltando à analogia do Rafael, o tempero é que está faltando.

E aí vem depressão, anorexia, bulimia. E, se isso não dá certo, ansiedade, ansiedade generalizada e pânico, compulsão, obsessão, comer obsessivo. Joga o DSM ou o CID pra cima (manuais diagnóstico de transtornos comportamentais); na página que cair, serve.

Às vezes, é muito mais fácil reconhecer que tem horas que o gosto é ruim mesmo; erraram a mão, o negócio é de baixa qualidade. Fique com raiva, triste, joga o prato no chão. E espera o próximo almoço. O problema não é achar ruim; é pensar que não vai ter outra comida na frente.

Uma nota pra concluir: É lógico que, se a comida está sempre ruim, está na hora de ir preparar o próprio almoço.

Ou, no mínimo, atacar a geladeira.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Para rir

PARA COMPETIR COM DIAS DEPRESSIVOS (veja próximo post), nada melhor do que rir.

Inté.

Aécio



Irmã Selma, na Terça Insana




O Último Mico Leão Dourado, Marcelo Médici




Assaltaram a Gramá-tica... Melhores do Mundo

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Imagine / Give Peace a Chance

HOJE ESTAVA ESTUDANDO, ouvindo música (como é tradicional; qualquer dia falo sobre isso), e tocou no computador uma música que eu tinha e nem sabia. É um cover feito pelo Bon Jovi, no Rock'n'Roll Hall of Fame. Ele canta uma das letras mais bonitas que eu conheço na música internacional (e é raro uma música em inglês ser bonita como as nacionais...). Às vezes, imagino como seriam as coisas se mais gente escutasse - e entendesse - essa música...



Imagine
John Lennon


Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky

Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too

Imagine all the people
Living life in peace
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man

Imagine all the people
Sharing all the world

You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one


Música Incidental: Give Peace a Chance (Lennon)

All we are saying is give peace a chance

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Você se lembra?

UM JOGUINHO DIVERTIDO NO SITE DA GLOBO. Você curtia seriados? Tente reconhecer as músicas que tocam!

Eu marquei 25 pontos.

Inté!