quinta-feira, 26 de março de 2009

Estou a dois passos...


MOSQUEIRO É UMA ILHA QUE FICA A MAIS OU MENOS 40 MINUTOS DE BELÉM. Um lugarzinho maravilhoso pra descansar e passar um tempinho...

Um pulinho rápido de sábado pra domingo lá pra relaxar...


Praia do Paraíso, Mosqueiro
(ah, isso é um rio, viu?)




Penetra escondido na mala...




E ainda quis aprender a dirigir!!!


Adoro um carinho...



Na Janela




quarta-feira, 18 de março de 2009

Turistas Inteligentes

CARA, eu realmente me impressiono com coisas que apararecem aí... vi hoje uma relação de reclamações estranhas feitas por turistas a agências de viagens no Reino Unido. É lógico que me impressiona fortemente também dizerem que essas reclamações são "estranhas"... mas acho que a reportagem não poderia usar os adjetivos corretos, seria ofensivo!

Definitivamente, tem todo tipo de gente no mundo o mundo...

Alguns:

- “Ninguém nos avisou que haveria peixes no mar. As crianças ficaram atemorizadas.”

- "A praia estava com muita areia.”

- “Meu noivo e eu reservamos um quarto com duas camas de solteiro. Quando chegamos ao hotel só estava disponível um quarto com cama de casal. Agora, esperamos que vocês se responsabilizem por minha gravidez. Isso nunca teria acontecido se vocês tivessem nos colocado no quarto correto.”

- Após uma viagem à Barcelona, um viajante disse: “Há muitos espanhóis. A recepcionista fala espanhol. A comida é espanhola. Há muitos estrangeiros.”

- Em uma viagem à praia. “Nós tivemos que ficar na fila do lado de fora, sem ar condicionado.”

- “Eu fui picado por um mosquito. Ninguém me disse que eles picavam.”

- “Nós reservamos um passeio ao parque aquático mas ninguém nos disse para levar roupa de banho e toalha.”

Notícia original e completa.

Ah, uma jaula...

Inté,

A.N.

domingo, 15 de março de 2009

Olhares diferentes

CONHECI UM DIA DESSES UMA BELA MÚSICA DO ZECA BALEIRO, "Quando ela dorme em minha casa". O mais engraçado é que ela é de um cd que eu já tinha, já escutara mais de uma vez, mas simplesmente não lembrava da música.

E aí, em um dia como qualquer outro, a Mari colocou para tocar no meu ipod (perceba, já estava até no meu ipod!). E a música me arrebatou de uma forma que ainda não havia feito...

Gosto desses momentos. Gosto de reparar em coisas, músicas, idéias que sempre estiveram ali, e de repente as percebo de forma diferente. Essa é a maior prova de que eu mudei.

Sim, eu prefiro ser essa metamorfose ambulante... gosto de dar de cara com mundos novos a cada dia.

E, claro, essa música me tocou porque ela agora me diz muito, e posso me imaginar cantando... ainda que eu seja menos dramático do que ela fala. Eu a canto simplesmente quando preciso deixa-la em casa...

Inté,

A.N.


quando ela dorme em minha casa

zeca baleiro

Composição: Zeca Baleiro/ Fausto Nilo

Quando ela dorme em minha casa
O mundo acorda cantando
Quando ela dorme em minha casa
O mundo acorda cantando

Sonhos de lata e de rosas
Gritam no silêncio branco do muro
Com o futuro em suas asas
Ela se vai
Ela se foi

E esses versos são lamentos
Que eu deixo nas calçadas
Canções que inventam pedras sobre a fome
Aí escreverei seu nome
No azul do firmamento
Onde a Dalva apareceu

sábado, 14 de março de 2009

O Principezinho

SABE AQUELAS COISAS QUE TODO MUNDO SABE, mas não sabe de verdade? Aqueles filmes que você sabe tudo que vai acontecer, mas nunca viu? Assim era eu com o Pequeno Príncipe. Lembro do filme, e adorava o desenho animado. Mas pegar o livro e ler - mesmo o MC tendo o livro, eu nunca tinha lido.

Por algum motivo que não me vem agora à memória, conversando esses dais com a Mari ela perguntou "Como assim você não leu o Pequeno Príncipe?" E ela resolveu isso: Me emprestou o livro, comentando alguns trechos como só ela sabe fazer para me empolgar... 

Poucos dias depois (duas sentadas curtas, na verdade, nos intervalos do trabalho) terminei. "Saber a história" não significa nada aqui. É a forma como ela é contada - com a sensibilidade e um modo de falar que não é para "pessoas grandes". Felizmente, nem todos somos apenas "pessoas grandes".

Achei o mais belo trecho, definitivamente, seu diálogo com a Raposa. A Raposa que acaba pedindo para ser cativada, e acaba olhando feliz para os campos de trigo...

XXI

E foi então que apareceu a raposa:

- Boa dia, disse a raposa.

- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...

- Sou uma raposa, disse a raposa.

- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.

- Ah! desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:

- Que quer dizer "cativar"?

- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?

- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?

- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?

- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?

- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...

- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...

- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.

A raposa pareceu intrigada:

- Num outro planeta?

- Sim.

- Há caçadores nesse planeta?

- Não.

- Que bom! E galinhas?

- Também não.

- Nada é perfeito, suspirou a raposa.

Mas a raposa voltou à sua idéia.

- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.


O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:

- Por favor... cativa-me! disse ela.

- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.

- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...

No dia seguinte o principezinho voltou.

- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.

- Que é um rito? perguntou o principezinho.

- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!


Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

- Ah! Eu vou chorar.

- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...

- Quis, disse a raposa.

- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.

- Vou, disse a raposa.

- Então, não sais lucrando nada!

- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.

Depois ela acrescentou:

- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.

Foi o principezinho rever as rosas:

- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.

E as rosas estavam desapontadas.

- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.

E voltou, então, à raposa:

- Adeus, disse ele...

- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.

- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.



Texto completo disponível aqui.

Acho que nem sempre as coisas ocorrem tão lentamente quanto diz a raposa... algumas pessoas chegam de surpresa, e nos cativam em um riso, um olhar. Ou será que simplesmente não havíamos percebido elas chegando devagar? Talvez seja mais por aí mesmo... Afinal, deve haver algo de semelhante entre as palavras "cativar" e "cultivar". 

Ah, e discordo da Raposa quando ela diz que foi o tempo "perdido" com a rosa que a faz importante. Discordo pois esse tempo nunca é perdido quando ao lado de quem se ama... Afinal, não se pode dizer que a Raposa perdeu algum tempo se ela lucrou com a cor do trigo...

Inté,

A.N.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Por onde Andei...


POIS É, faz um tempo que não escrevo por aqui. Realmente, ando com poucas idéias e, quando elas aparecem, acabo deixando de lado e esquecendo pouco depois - ou nem tanto esquecidas, já que algumas ficam nos post-its da barra de ferramentas do Windows.

Mas, aos poucos, vamos pensando. E, quem sabe, voltando a falar de alguma coisa interessante, não é?

O último mês foi bem agitado, com a preparação para as aulas que voltaram semana passada, visitas, aniversários, formaturas... 

Ah, meus dedos andam lerdos também pra fotografar. Mas aí vão algumas das coisas que rolaram:


Aniversário com lasanha feita por mim, (quase) toda! Delícia!


Quarto novo e arrumado... tudo em seu devido lugar!
(menos o Tuto, bagunçando tudo)

Somente pessoas fantásticas podem defender o mestrado poucas semanas depois de se formar... Olha aí uma!


No alto do farol, com o grande amigo Cyro, que na volta da Venezuela (??) deu uma passada para nos alegrar por aqui...


Na Cidade Velha, a sempre maravilhosa portinha... os melhores salgados da cidade. Um dia eles fazem aquele bolo podre de novo...

terça-feira, 10 de março de 2009

Momento Nerd

DA SABEDORIA DO DELAGE:

Por que os cavaleiros Jedi são chamados de cavaleiros? Alguém já viu eles em um cavalo?

Ok, sei que é porque em inglês é "Knight". Mas a dúvida persiste.

Intervalos de trabalho em casa são sempre engraçados...

Inté,

A.N.
(Finalmente de volta, sabe-se lá por quanto tempo!)