sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Estilo... Ou Você Tem, ou Não Tem!

ADOREI ESSA TIRINHA.

Eu tb sou estiloso. Logo...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

E o Mundo Perde um Pouco de Sua Graça

EXISTEM PESSOAS QUE VÊM AO MUNDO PARA DEIXAR SUA MARCA. Alguns não sossegam em deixar só uma, claro. Hoje de madrugada, foi embora uma dessas...

Eu cresci escutando as histórias histórias desse meu tio, uma figura única que nunca se aquietou. Notícias dele eu tinha de vez em quando, sempre metido em alguma história sabe Deus por onde. Marcus Belmino, o tio Ponhonhô (como sempre chamamos) viveu mais coisas em dez anos que muita gente em sua vida inteira. Imagine 70 anos disso...

Uma das histórias mais engraçadas que lembro foi quando ele foi gerente em uma agrovila, no meio da Amazônia.

Tio Ponhonhô era quem mandava no bar da vila, e era responsável pelo gerador da cidade. Quando dava o horário, ele colocava todo mundo pra fora do bar, desligava a chave e ia se deitar em seu quartinho, atolado de coisas e com um vilão velho encostado.

O gerador não desligava imediatamente, pra dar tempo de todo mundo se preparar pra ir dormir. Ponhonhô então um dia fez como sempre fazia: fechou o bar, desligou a chave e foi pro seu quarto, ficando lendo até a luz se apagar de vez. Quando isso aconteceu, guardou o livrinho do lado, virou-se na cama, e foi dormir.

Antes de pegar no sono, porém, o vilão velho começou a afinar. Um barulho alto no silêncio do quarto (que não era tão silencioso assim, claro, já que era do lado da floresta). Ele levantou, olhando para a escuridão de onde vinha o som. Tateou as tranqueiras do quarto até achar uma caixa de fósforos, onde acendeu um imediatamente. No mesmo instante em que a chama iluminou o quarto, o barulho parou.

O violão, parado no canto, estava quieto e parado, como um objeto inanimado qualquer.

"Tô ficando é doido..."

E deitou-se de novo. Nem bem havia se acomodado, o barulho recomeçou. Ele riscou mais um fósforo, só para o som parar imediatamente. Procurou no quarto inteiro um bicho, pessoa escondida ou qualquer coisa assim.

Ele era a única alma viva no quarto.

Tio Ponhonhô não se aquietou. Apagou a luz, mas ficou sentado na cama, olhando para a direção do violão, caixa de fósforo preparada na mão.

O som recomeçou...

Imediatamente, o fósforo riscado iluminou o quarto, levando novamente ao silêncio. Tio Ponhonhô engoliu, apagou o fósforo e diz:

"É COM SERENATA, É? POIS BOA NOITE!"

E virou-se e dormiu.



Esse é o jeito que tenho certeza que ele ia querer ser lembrado - com alegria. Ele partiu essa madrugada. Vai deixar saudade em muitas das pessoas com quem compartilhou sua vida. Foi um dos pioneiros em quase tudo que pudesse ser pensado - foi um dos primeiros na instalação da televisão no Ceará, criador de dezenas de programas que fizeram sucesso desde a década de 70. Mais recentemente, tinha se acalmado mais, trabalhando como diretor do programa Nas Garras da Patrulha, da TV Diário, entre outros como produtor. Foi dono de restaurante e um dos primeiros a inventar a (hoje) tradicionalíssma caranguejada de quinta-feira.

Além de tudo, irmão mais velho do meu pai, e pai de vários primos.


Boa viagem, tio... a gente se vê pra uma pinga daqui um tempo.


Marcus Belmino Barbosa Evangelista, o Ponhonhô*
1937-2007

Inté...

* foto retirada do album do Silvinho.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Aprendendo com os outros...

QUALQUER ESTUDANTE DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS DEVE SENTIR CALAFRIOS AO OUVIR A PALAVRA "GREVE". Eu passei por duas grandes greves: uma quando estava no quarto semestre na UFC (segunda metade de 2001) e outra no primeiro ano do mestrado (2005). Sempre foi sinônimo de ansiedade, incerteza e, claro, perspectivas de que a volta da greve seria tão ruim quanto a própria.

Isso tudo sempre andou junto à sensação de que nada tinha mudado. O fim da greve invariavelmente vinha com um aumento - muitas vezes irrisório - do salário dos professores, mas não levavam a melhores condições de trabalho. Com isso, ficava sempre aquela sensação: e aí?

Estava pensando nisso porque nas últimas semanas a indústria do entretenimento americana tem enfrentado uma greve que já causou mais milhões de dólares em prejuízos. Diferente do Brasil, entretanto, a greve tem o apoio de diversos segmentos da indústria - não apenas os roteiristas, nomes quase sempre desconhecidos para o grande público (lembra quem é Fran Walsh? Dica: vencedor do Oscar 2004, deveria ser um nome conhecido para qualquer nerd... hehehe. Exceções, claro, são nomes como JJ Abrahms e Mel Brooks). Atores e diretores apóiam a greve, e colocam rostos conhecidos para lembrar que o que os conhecidos falam, são os desconhecidos que escrevem. O video abaixo mostra um desses videos...



Com a greve, vários filmes serão atrasados, e se ela não se resolver podemos esperar uns dois anos bem bizarros em termos de cinema. Na televisão, várias séries estão para ser paralisadas (Grey's Anatomy, Smallville, Friday Night Lights), encurtadas (Heroes) ou até sequer estrear ano que vem (Lost, 24). Imaginem o que isso não gera de prejuízo...

Algumas coisas, a gente devia aprender. Por que aprendemos só a parte de gostar dessas coisas que eles fazem, e não a de fazer?

Algo a se pensar na próxima greve...

Inté,

A.N.

domingo, 25 de novembro de 2007

Céus... o certo é MUÇARELA!!!

ESSA QUEM APONTOU FOI O MC... tem cada coisa.

Inté!

N.

Mozzarella

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A muçarela ou mozarela (em italiano mozzarella) é uma variedade de queijo de origem italiana (comuna de Aversa) e, assim como o queijo prato, diferencia-se de outros queijos por ser um queijo filado.

Originalmente era produzido apenas a partir de leite de búfala, mas atualmente, por ser muito utilizado na culinária mundial, também é produzido a partir do leite de vaca.

No Brasil, onde este queijo é largamente consumido, a sua técnica de fabricação é diferenciada, o que acarreta em variações em sua composição. Por ser geralmente fabricado com leite cru, isso o impede de ser padronizado no país.

É muito usado em pizzas e outros pratos da culinária italiana.


Ortografia

Embora a origem da palavra seja italiana, conforme o local onde é fabricado, tem nomenclatura diferenciada. No Brasil, embora seja popularmente grafado como mussarela, encontra-se dicionarizado como "muçarela" (Houaiss, Michaelis) ou "mozarela" (Dic. Aurélio). Nos Estados Unidos da América este queijo é comumente confundido com pizza cheese, um outro tipo de produto comercializado.

Conversa de Msn

JÁ DIZIA O VELHO ED:

Todo o problema está no verbo "querer" q eh mais irregular q todos os outros...
------ Edmar, ou seu simulacrum
E o pior é que é a mais pura verdade...

Inté,

A. N.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Speed Test - How fast are you?

MAIS UM TESTE DE INTERNET, esse pra chegar quão rápido você digita.

I am able to: You reached 182 points, so you achieved position 5534 on the ranking list

Qual seu resultado?
Deixe nos comentários!

Inté,

N.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Capitalismo selvagem

VOLTAVA EU DE UM CLUBE AQUI EM BELÉM. Sim, aqui eu vou a um clube, já que não tem praia. Mas só quando uma coleguinha amada minha aqui me chama, já que não sou sócio e nem tenho dinheiro pra me associar. Mas felizmente ela me chama com freqüência. Mas, falando em mudança de assunto, esse post não era pra ter nada a ver com clubes, dinheiro para se associar ou minha coleguinha amada. Vamos ao que interessa.

Enfim, eu voltava de um clube esse fim de semana, e dei de cara com um daqueles exemplos de capitalismo selvagem. Sabe, o faça tudo pra vender? Pois é.

Paramos perto do bosque em um sinal (para quem não chama sinal de sinal, quero dizer sinal de trânsito, semáforo, aquele troço de luzes vermelhas, amarelas e verdes. E nem comece com quantas têm de cada uma...) (Mudança de assunto 2: Sim, aqui a gente tem um bosque... lembra? ) . Estamos ali ouvindo Lenine e tal, quando no carro atrás de mim um cara levanta o braço e assovia, chamando pelos jornaleiros vendendo no sábado de tarde o jornal de domingo.

Ele chamou o de vermelho, que começou a andar rápido. Um de azul viu e disparou correndo. O de vermelho percebeu e correu também. Os dois dispararam entre os carros, desviando de automóveis e seus retrovisores, correndo para trocar algumas folhas de papel ruim por dois reais.

O caminho dos dois se cruzou exatamente ao lado do meu carro. Quando eu digo cruzou, cruzou mesmo - o de azul jogou-se em cima do de vermelho , que caiu estatelado por cima do capô do meu carro. Roberta e eu nos assustamos, o de azul chegando primeiro até o carro atrás do meu, ganhando o cliente.

Os dois jornaleiros saíram discutindo, o de azul tirandos sarro da cara do vermelho por ter ficado com a venda. Ainda assustados, passei a marcha e segui o caminho lento atrás dos carros que começavam a ir embora...

Duvido que essa tenha sido a primeira vez... Onde isso vai parar? Nas relações diretas um a um, isso é sinal de que ainda vem confusão.

É... o dia a dia nos trás sinais de que estamos mesmo vivendo essa história de capitalismo selvagem...

Inté,

A. N.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Em alta velocidade (tente acompanhar)

ANDO CORRENDO em alta velocidade Às vezes consigo respirar, mas, a maior parte do tempo puxo ofegante um ar que teima e não ser suficiente Parece uma ampulheta onde as pedras de areia vão caindo e o fim do tempo vai se aproximando Mas parece aquelas que a abertura é grande demais, e a areia escapa mais rápido do que deveria Não sei como as coisas vão se desenrolar... sim é uma daquelas épocas Épocas em que o cabelo se espalha sobre (e sob) a mesa e as unhas crescem um tanto menos e fica na cabeça a idéia de que talvez (talvez!) eu ache um tempo Um tempo maior que o de um cochilo, um tempo maior que o de uma fuga rápida Quem sabe eu acho? Às vezes acho que o que falta é algum sentido como falta nessas frases jogadas a esmo em nome de um simples... como dizer? Algo a dizer? Tipo isso, vai ter que servir Não dá pra ficar pensando em quê. Havia muito que queria escrever; mas para isso, há de se parar.

E continuo em alta velocidade...