Reticencias: são o equivalente escrito do silêncio... são a medida exata do infinito... são o tempo certo da imaginação (as reticencias não são: elas transcendem!) mas isso já é pra se colocar numa poesia...
Isso tudo pra dizer: Onde andará essa poesia?
Inté,
a.n.
Um comentário:
Você é demais, Aécio!
Eu ainda quero escrever algo com isso, mas essas reflexões já renderam, indiretamente, esta poesia:
Reticência
Diego Filipe & Marcela Ortolan
"Um silêncio é o que te ofereço;
escrito, falado, vivido
dado
de graça.
Use, respire, contemple
Sinta...
Solto no fim, sem ser ele
um tempo, um passo, um suspiro
medo de lado
um silêncio
e muito mais...
Dito pelo não dito
(esquecido?)
(retraído?)
Solto no espaço
uma palavra, uma voz, um nada
que dá medo
que fala alto...
Palavra incerta, ouvido aberto,
coração ferido
boca cala
silêncio acolhe;
Use, respire, contemple.
Um abraço sem sons
levado, corajoso, autêntico
de graça - sem medo -
pra ti...
Abuse, inspire, realize..."
Beijos!
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