quarta-feira, 4 de julho de 2007

Sobre Arte...

O MAIS LEGAL EM ARTE É QUE NÃO IMPORTA O AUTOR, e sim quem a aprecia.

No blog da _maga, um dia desses, ela escreveu sobre a morte... imediatamente me veio à cabeça a música A Seta e o Alvo, do Paulinho Moska: "Eu falo do amor à vida e você do medo da morte..." No meu comentário, citei a tal música, mas apenas as primeiras estrofes, que achei que tinham mais a ver.

No dia seguinte, escutando a tal música, me toquei do final: "Então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada... quando se parte rumo ao nada". Quer mais a ver com a morte que uma frase dessas?

Acontece que eu nunca tinha pensado na música sobre isso. Sempre entendi nesse trecho um aviso de que não tem graça saber o que vem por aí - pra que olhar pro futuro, se nunca sabemos o que ele vai trazer? E, se soubessemos, que graça teria?

Entendemos a mensagem de uma peça qualquer de arte - seja música (erudita ou popular), de um filme, uma pintura, peça de teatro, whatever - de acordo com nossa própria forma de ver o mundo. E rever um filme ou escutar novamente o mundo, quando nós mudamos, faz com que vejamos algo totalmente diferente...

E isso é que é o legal...

Um comentário:

_Maga disse...

"Qualquer ideia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua..."
Mário Quintana

"Uma obra de arte deve levar um homem a reagir, sentir sua força, começar a criar também, mesmo que só na imaginação.

Ele tem de ser agarrado pelo pescoço e sacudido; é preciso torná-lo consciente do mundo em que vive, e, para isso, primeiro ele precisa ser arrancado deste mundo."

Pablo Picasso

Por hoje era isso :)
beijos